A estimativa subiu de 3,33% para 3,40% segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, em Brasília. No último dia 20, o governo anunciou o aumento das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis. Em 25/07, uma liminar derrubou a medida, mas o Tribunal Regional Federal anulou a suspensão do aumento no dia seguinte.
Mesmo com o aumento na projeção para este ano, os cálculos para a inflação permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo Banco Central.
Para atingir esse objetivo, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Toda vez que a Selic sobe, a meta é conter a demanda aquecida, gerando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Comitê de Política Monetária diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, incentivando a produção e o consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
O mercado financeiro prevê que a Selic encerrará 2017 em 8% ao ano. Para o fim de 2018, a expectativa caiu de 8% para 7,75% ao ano.
A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi mantida em 0,34% para este ano. Para 2018, a projeção segue em 2%.
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